Ministério Público considera ser injusto destinar a responsabilidade do aumento de criminalidade à atuação da promotora Ana Lúcia D?agosto
O Procurador de Justiça, Antônio Sérgio Tonet, o Promotor de Justiça, Luiz Felipe de Miranda Cheib, ambos representando a Associação Mineira do Ministério Público; e o Promotor de Justiça, André Leite de Almeida, da Primeira Promotoria de João Monlevade, reuniram-se na última sexta-feira, dia 13, com o presidente da Câmara Municipal, Djalma Bastos (PSD), na sede do legislativo monlevadense. O assunto tratado foi revelar o posicionamento do Ministério Público diante da manifestação popular ocorrida na Câmara Municipal no último dia 11, em que cidadãos carregavam faixas contrárias à permanência da promotora Ana Lúcia D’agosto Oliveira no município. Participou do encontro ainda o procurador adjunto da Câmara, Alexandro Pastorini.
Conforme destacado pelos visitantes, o Ministério Público considera ser injusto destinar a responsabilidade do aumento de criminalidade à atuação da promotora. Além disto, o órgão considera ser inverídica a alegação de suposta perseguição por parte de Ana Lúcia a policiais civis e militares. Luiz Felipe esclareceu que em sete anos de atuação em João Monlevade, Ana Lúcia determinou a abertura de 87 inqueridos investigativos contra policiais. Destes, 60 foram arquivados a pedido da própria promotora, que após análise não encontrou fundamentação nas denúncias.
Após ouvir o posicionamento do Ministério Público, Djalma Bastos ressaltou que de fato é preciso que todas as autoridades e também a sociedade civil se una para buscar soluções para os graves problemas de segurança enfrentado em João Monlevade.
As manifestações de fato ocorreram e é bom que chegue ao conhecimento das autoridades aqui presentes. A Câmara é a casa é do povo, que encontra aqui um espaço democrático e de amplo respeito para fazer suas reivindicações. Estamos sempre prontos a unir esforços para assegurar o interesse do povo monlevadense. Enquanto presidente desta Casa, sempre vou prezar pelo diálogo. A população foi ouvida e é importante que as autoridades também se façam ouvir. O respeito deve prevalecer em ambas as partes”, destacou Djalma.