Cidades

17/10/2017 Palmito Pupunha gera emprego e renda em Ipatinga

No último sábado (14), a Prefeitura de Ipatinga, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Semdetur), esteve vistoriando as instalações do microcentro de processamento de palmito pupunha, no bairro Taúbas. O objetivo foi conhecer melhor as necessidades dos produtores e estudar formas de incentivo à atividade, que representa geração de emprego e renda para o município.

Conforme o secretário Célio Aleixo e sua equipe, que estiveram no local, a mais nova remessa de palmito processada será entregue às escolas da rede municipal de ensino, representando quase meia tonelada. Entretanto, segundo membros da Cooperativa dos Produtores e Exportadores do Leste de Minas Gerais (Coopeleste), o espaço utilizado já é insuficiente, tendo em vista a quantidade de matéria-prima a ser processada.

Os membros da Cooperativa pleiteiam a implantação de uma unidade de processamento maior, em área cedida pela Prefeitura através de termo de permissão de uso de bem público.

Em reunião realizada no mês de julho, entre o titular da Semdetur e integrantes da Coopeleste, ficaram definidas as primeiras ações para a implantação da nova unidade. Conforme Célio Aleixo, “no momento eles são 25 cooperados que vêm se organizando e se estruturando para se tornar uma grande fornecedora de pupunha a diversificados mercados, o que traz para Ipatinga uma geração de renda e emprego bastante significativa”.

Fatores positivos
O cultivo do palmito pupunha é uma alternativa de renda interessante para produtores e agricultores familiares do Colar Metropolitano do Vale do Aço. A palmeira pupunha tem muitas vantagens: ela rebrota, o que permite o corte continuado para a produção de palmito, e também pode ser cultivada a pleno sol. Outro fator positivo é que o tempo de colheita é mais curto, entre 18 a 24 meses a partir do plantio.

Os produtores regionais estão concentrados no Ipanemão, Cocais de Baixo, Vale Verde, Córrego dos Gomes, São Cândido, Córrego dos Antunes, Bugre, Iapu, Córrego Vermelho, Cocais de Cima e, também, Inhapim, cujos envolvidos, apesar de não fazerem parte da Coopeleste, colaboram e participam junto com a cooperativa e o projeto do Sebrae na produção e no processamento do palmito pupunha.

Processamento
Após a colheita do palmito, acontece o descascamento. Em seguida é feita uma pré-lavagem com água potável e escovas. Logo após, há uma nova lavagem e higienização. Pré-cortado em toletes, o palmito fica pronto para ser pesado e embalado. Desta forma se obtém um produto ‘in natura’ em boas condições de concorrer no mercado e pronto para consumo. 

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