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23/03/2017 PROTESTE descobre fraudes e problemas em sete marcas de azeite

Na sexta edição do teste do azeite, realizado anualmente pela PROTESTE - associação de defesa do consumidor, os resultados que concluíram adulteração de produtos e baixa qualidade surpreenderam negativamente.

Pela sexta vez consecutiva a PROTESTE encontrou problemas de adulteração no teste de azeite. Cinco marcas ditas extra virgem não podem nem ser consideradas azeite e sim óleo de soja e uma mistura de oleaginosas. Além disso, dos 24 produtos testados em laboratório português, acreditado pelo MAPA (Ministério da Agricultura) e pelo COI (Conselho Oleícola Internacional), um ainda está fora de tipo (não é azeite extra virgem como anunciado na embalagem).

Os produtos testados esse ano foram: Andorinha, Borges, Beirão, Carrefour, Carbonell, Cardeal, Cocinero, Figueira da Foz, Galo, La Española, La Violetera, Qualitá, Tradição, Pramesa, O-Live, Filippo Berio, Taeq, Serrata, Renata, Torre de Quintela, Lisboa e Broto Legal Báltico.

Em geral, nas marcas que apresentaram fraudes foram encontrados outros tipos de óleos vegetais e/ou animais. Foram essas: Tradição, Figueira da Foz, Torre de Quintela, Pramesa e Lisboa. Outras duas marcas pediram para não serem citadas. Estes produtos foram eliminados do teste após a análise em laboratório comprovar a adulteração, o que não é permitido por lei.

Além dos azeites adulterados, a marca Beirão foi classificada como apenas virgem no teste sensorial e não extra-virgem, como especifica a embalagem. Isso significa que, na hora da compra, o consumidor paga mais caro por um produto extravirgem, mas leva um produto diferente para casa. No contexto da análise há apenas uma boa notícia: os números negativos vem caindo desde 2013.

O produto que recebeu maior pontuação dentre todos os parâmetros avaliados, sendo considerado o “Melhor do Teste”, foi da marca O-live (distribuída pela rede Carrefour), seguido do Andorinha e Carbonell.
 

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