Educação

23/09/2016 Alunos da Doctum Monlevade visitam Hidrelétrica de Itaipu e pontos turísticos de Foz do Iguaçu

Na última sexta-feira (16), alunos e professores das Engenharias Civil, Elétrica e Produção da Faculdade Doctum de João Monlevade realizaram visita técnica ao complexo hidrelétrico de Itaipu, a segunda maior usina em produção de energia do mundo e uma das obras mais importantes da engenharia moderna. Ao todo, 70 alunos e seis professores participaram da atividade, que contou passeio panorâmico pela Usina e visita interna a vários dos setores dentro da barragem.

Os alunos conheceram a complexidade do projeto de construção de Itaipu, que começou ainda na década de 1970, sendo o lago da barragem formado em 1982. A usina foi oficialmente inaugurada dois anos depois, em 1984, e alcançou sua capacidade máxima de produção, com 20 geradores em funcionamento, no ano de 2003. Itaipu é considerada líder mundial em produção de energia limpa e renovável, tendo produzido mais de 2,3 bilhões de MWh desde o início de sua operação.
Além da história da usina, os alunos puderam se aproximar de uma das turbinas em funcionamento, além de visitarem as salas de controle e se inteirarem sobre o processo de venda e distribuição de energia para os dois países responsáveis pela construção e gestão de Itaipú: Brasil (que consome 85% da produção) e Paraguai (que fica com 15%, suficientes para abastecer todo o país).

Para o professor mestre Breno Eustáquio da Silva, que organizou a visita técnica, essa foi uma oportunidade ímpar de os alunos das engenharias ampliarem os horizontes do conhecimento vendo, na prática, aquilo que se aprende na sala de aula. “Muitos dos alunos e professores, assim como eu, ficamos impressionados com a grandiosidade de Itaipu. O que mais se destaca não é só a obra em si, mas a capacidade do homem de usar o conhecimento de transformar a realidade a partir de coisas grandiosas. Chega a ser emocionante”, afirma o professor.

A professora Ana Regina Lara Bretz, que é engenheira eletricista e contribuiu na organização da viagem, também falou sobre a visita técnica. “Acrescenta muito no aprendizado dos alunos. A visita a Itaipu proporcionou muito mais do que a parte técnica, porque mostrou aos nossos estudantes questões relacionadas à sustentabilidade, ao meio ambiente, à responsabilidade social, além de ampliar o horizonte dos estudantes a respeito das possibilidades de atuação profissional”, disse a professora.

O aluno do 4º período de Engenharia de Produção, Neimar Linhares, destacou justamente a extensão do campo de atuação das engenharias. “Conhecer os equipamentos de Itaipu e o processo passo a passo de como a energia é produzida fez com que víssemos na prática aquilo que os professores ensinam em sala de aula. Essa visita agregou muito para nossos conhecimentos, pois mostrou as diversas áreas em que podemos atuar, não apenas na mineração ou siderurgia. O campo da engenharia é muito extenso”, disse.

Também contribuíram para a organização da visita técnica e prestigiaram as atividades, o coordenador do curso de Engenharia Elétrica, engenheiro eletricista Hernani de Oliveira Santigo Filho, e o coordenador de Engenharia Civil, engenheiro civil Marlon Fernandes Ramos. As professoras Nilza Carvalho e Máxima Silva também acompanharam o grupo.

Atrativos turísticos

Aproveitando que estavam em Foz do Iguaçu, um dos destinos turísticos mais importantes do Brasil, os alunos e professores aproveitaram para conhecer a cultura da tríplice fronteira, formada pelas cidades de Puerto Iguazú na Argentina, e Ciudad del Este no Paraguai. Em terras Argentinas, os alunos conheceram o Ice Bar (bar de gelo, com temperatura de 10º C negativos) e saborearam queijos, vinhos, cervejas, azeitonas e alfajores, além do mundialmente famoso bife de chorizo (miolo de alcatra preparado no fogo de churrasqueira). No Paraguai, a atração foram as compras.

No Brasil, além dos rodízios em churrascarias de Foz, os alunos visitaram as Cataratas do Iguaçu e alguns conheceram outros pontos turísticos da cidade como o templo budista e o Parque das Aves.
“Foi um momento de aprendizado, mas também de descontração e descanso. Nossos alunos adoraram ter contato com pessoas de outros países, outras línguas e outras culturas. Agora que retornamos a Monlevade, vamos aproveitar tudo que aprendemos para, inclusive, trabalhar questões relacionadas aos Direitos Humanos e Direitos Fundamentais que observamos nesta viagem e que servirão para reforçar os trabalhos acadêmicos que estamos preparando para o Ateliê Científico Grules deste semestre”, afirmou o professor Breno Eustáquio, que também coordena a Pesquisa na Unidade de João Monlevade.
 

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