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22/08/2016 Série MPB apresenta Alceu Valença em Ipatinga

A segunda atração da Série MPB 2016 em Ipatinga será o show “Alceu Valença Acústico”. O cantor e compositor irá se apresentar no dia 2 de setembro, às 20h, no Teatro do Centro Cultural Usiminas. A venda de ingressos iniciará no dia 16 de agosto, a partir de 12h, na bilheteria do Centro Cultural Usiminas e no site www.ingressorapido.com.br. O projeto Série MPB 2016 tem o patrocínio da Usiminas por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com realização da Retina Eventos e apoio do Instituto Cultural Usiminas.

No show, Alceu Valença será acompanhado dos músicos Paulo Rafael (violão de aço e viola) e André Julião (sanfona) para traçar um roteiro musical e sentimental a partir de sua própria trajetória e interpretar canções que escreveu e cantou pelas ruas de cidades e países por onde tem andado ao longo de sua carreira. No repertório estão canções como “Tropicana”, “Coração Bobo”, “Anunciação”, “Íris”, “Na Primeira Manhã”, “Tesoura do Desejo”, “Táxi Lunar”, entre outras.

Ícone da música brasileira, em sua carreira Alceu Valença gravou mais de 20 discos. Um artista que passeia por várias linguagens, Alceu lançou recentemente o filme “A Luneta do Tempo” (com dois kikitos no Festival de Gramado), um livro (“O Poeta da Madrugada”, editora Chiado) e um CD/DVD com a recriação de sua obra para a música de concerto (“Valencianas”, ao lado da Orquestra Ouro Preto), pelo qual recebeu o troféu de Melhor Álbum de MPB de 2015 no Prêmio da Música Brasileira.

Biografia

Nascido em São Bento do Una, no estado de Pernambuco, em 1946, Alceu Paiva Valença cresceu em convívio direto com os elementos vivos que ajudaram a consolidar a cultura do Nordeste. Pelo canto dos aboiadores, emboladores, violeiros e cantadores de feira. Pelas toadas, baiões, xotes e rojões, cantigas de cego, tocadores de sanfona de oito baixos e os poetas de cordel, entre outras manifestações que conheceu desde o berço, Alceu assimilou a cultura e a música do agreste e do sertão a partir das raízes que a constituíram. Na Fazenda Riachão, onde passou a primeira infância, acostumou-se a observar os encontros musicais e poéticos que o avô costumava promover. Aos sete anos, mudou-se com a família para a fria e serrana Garanhuns, e em seguida para Recife.

Na capital pernambucana, conheceu os blocos de frevo, os grupos de maracatu e ciranda. Na adolescência, Alceu assimilou a poesia urbana e contemporânea, o cinema de autor, adquiriu o gosto pela política e as questões sociais. Adquiriu o gosto pela música e ganhou um violão de presente de sua mãe, dona Adelma, escondido do pai, que não queria ver o filho metido em rodas de cantoria.

Em 1965, passou para a Faculdade de Direito do Recife, mas é aprovada para um curso de três meses na Universidade de Harvard, onde apresentava sua música nas praças e chegou a ser intitulado pela imprensa como “Bob Dylan brasileiro”. De volta ao Recife, formou-se em Direito e começou a inscrever suas primeiras músicas nos Festivais da Canção. Em 1970, mudou-se para o Rio, em busca de um lugar ao sol no então incipiente show business brasileiro. Gravou seu disco de estreia, em parceria com Geraldo Azevedo e deu início a uma carreira de sucesso, recheada de importantes parcerias, encantando públicos de várias partes do mundo com seu jeito original de cantar o Brasil.

Ingressos:

R$ 50 (inteira) R$ 25 (meia-entrada para estudantes, professores, menores de 18 anos, maiores de 60 anos e colaboradores da Usiminas, Usiminas Mecânica, Unigal e Mineração Usiminas)

Série MPB apresenta Alceu Valença em Ipatinga
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