O ex-prefeito de João Monlevade, Carlos Ezequiel Moreira, deverá trabalhar 730 horas em alguma entidade pública da cidade, além de pagar um salário mínimo para uma entidade do município a ser indicada pela Justiça. A condenação é resultado de sentença de ação de improbidade administrativa denunciada pelo Ministério Público que apontou que o ex-prefeito usou R $ 21 mil dos cofres públicos para contratar uma banda para uma formatura, da qual o político foi patrono.
A pena deve começar a ser cumprida nos próximos dias e, segundo a decisão da juíza Juliana Elian Miguel, a tarefa designada a ser cumprida por Moreira deve ser executada por uma hora diária “de modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho, atendidas suas aptidões pessoais, nos termos do art.46, §3º do Código Penal”, diz a condenação”.
Em 2012, o ex-prefeito, nessa mesma ação, havia sido condenado a uma pena de dois anos de prisão. Porém, a pena foi convertida em trabalhos comunitários. Em sua defesa, Carlos Moreira alegou que a contratação da banda representava interesse público, o que não foi aceito pela juíza.