Cultura

25/05/2016 Orquestra Filarmônica de Minas Gerais em Santa Bárbara

Santa Bárbara abre a temporada 2016 de turnês estaduais da Filarmônica de Minas Gerais, em concerto gratuito, no dia 4 de junho, às 21h, na Praça da Matriz. A apresentação, inédita na cidade, traz a interpretação de dez obras do repertório sinfônico brasileiro e internacional, com a presença de 70 músicos da Filarmônica, provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania. O concerto é conduzido pelo regente associado da Orquestra, Marcos Arakaki, um dos maestros de destaque da atualidade no cenário nacional.

O concerto em Santa Bárbara foi viabilizado pela AngloGold Ashanti que, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, é apresentadora do evento, junto com o Ministério da Cultura e o Governo de Minas Gerais.

O repertório

A Orquestra interpretará Dança Eslava, op. 72, nº 1, do compositor tcheco Antonín Dvorák, Tritsch-Tratsch Polka, op. 214, de J. Strauss Jr., compositor bastante conhecido do público pelas valsas vienenses como O Danúbio Azul. Outro compositor conhecido do público é Carlos Gomes, especialmente porque um trecho de sua obra O Guarani é, há anos, utilizada como tema de abertura da Hora do Brasil. Mas, no programa de Santa Bárbara, a obra interpretada será a abertura da ópera Maria Tudor. E, mais uma vez, lembrando que a música clássica sempre está presente em nossas vidas, a Filarmônica irá tocar Gymnopédies 3 e 1, do compositor francês Erik Satie. Certamente, muitas pessoas do público irão reconhecê-la já nas primeiras notas.

Do compositor inglês Gustav Holst, a Filarmônica irá interpretar a Suíte Saint Paul, op. 29, nº 2: Giga. Giga é uma dança folclórica, provavelmente irlandesa. Trata-se de uma música bastante animada, assim como a abertura da obra Cavalaria Ligeira, do croata Franz von Suppé, o Batuque, do brasileiro Lorenzo Fernandez, e a obra Príncipe Igor: Danças Polovitsianas, do compositor russo Alexander Borodin. Ainda no programa, uma obra inspirada no fluir das águas de um rio, O Moldávia, do compositor tcheco Bedrich Smetana.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tornou-se um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra tem sido reconhecida com vários prêmios culturais e de desenvolvimento econômico. Em seus primeiros oito anos de vida a Orquestra realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar uma nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Tal escolha objetivou um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados. Um Termo de Parceria foi celebrado como instrumento que rege essa relação entre o Estado e a Oscip, contendo a definição das atividades e metas, bem como o orçamento necessário à sua execução. A programação artística tem sido integralmente paga por recursos de bilheteria e os captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal. 

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