Fernanda Takai, Orquestra Ouro Preto, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, mostra em homenagem a Eduardo Coutinho e espetáculo de dança indiana Bharatanatyan são alguns dos destaques.
Com o tema O que te afeta, o Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes 2015 invade diversos espaços públicos das cidades tricentenárias entre os dias 8 e 19 de julho. Uma extensa programação gratuita (apenas as oficinas serão pagas) pretende atrair um público estimado de 150 mil pessoas durante o evento.
O evento foi lançado nesta terça-feira (23), em uma coletiva de imprensa realizada no Museu das Minas e do Metal (MM Gerdau), em Belo Horizonte.
Destaques da programação
O evento oferece atividades culturais e artísticas nas oito curadorias: Música, Artes Cênicas, Artes Visuais, Audiovisual, Literatura, Patrimônio, Infantojuvenil e Festival com a Escola.
A cantora mineira Fernanda Takai se junta à Orquestra Ouro Preto, regida pelo maestro Rodrigo Toffolo, para abrir a edição 2015 do Festival de Inverno, no dia 8, em comemoração ao aniversário de Ouro Preto. O concerto terá como palco um dos maiores cenários turísticos do Brasil, a praça Tiradentes, em Ouro Preto, e um repertório de clássicos dos Beatles. Já a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais vai encantar o público em outro belo espaço histórico, a praça Minas Gerais, em Mariana, no dia 12.
Entre as atrações da curadoria de Artes Cênicas, destaca-se a apresentação da bailarina indiana Janaki Rangarajan. O espetáculo Bharatanatyan é uma releitura desse estilo de dança. Nas mostras audiovisuais, diferentes produções da filmografia de Eduardo Coutinho buscam reconhecer a importância o cineasta para o cinema nacional.
Na curadoria Infantojuvenil, a companhia Zap 18, com texto de Francisco Rocha, apresenta O gol não valeu!. O espetáculo aborda o tema de uma maneira intimista e nostálgica, dentro do contexto familiar e da adolescência. Outro destaque para a criançada é Locotoco com o Grupo Serelepe.
O coordenador executivo do Festival e curador de Artes Cênicas, Ricardo Gomes, ressaltou o Fórum das Artes como o elo entre a pesquisa e o ensino. É nesse espaço que a cultura e a arte são avaliadas e debatidas em diversas atividades, criando um espaço de diálogo e troca de experiências. Também serão realizadas 15 oficinas para vários públicos e abrangendo temáticas diferentes dentro das curadorias do evento.
